quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Merlot - a segunda casta mais plantada no mundo!

A segunda casta tinta mais produzida no mundo, Merlot já não é propriedade exclusiva da região de Bordeaux na França. Espalhada pelo mundo vinícola, acredita-se que a Merlot começou a ser usada para produzir vinho em 1700’s e no século XIX em Itália. Graças à sua capacidade de se adaptar a diferentes climas, hoje encontramos esta casta bem presente nos países do novo mundo como a Argentina, Chile, Austrália e Estados Unidos. Em Portugal, podemos encontrar o Merlot nas regiões do Sul e Oeste do país. 

  
Como são os vinhos?
Na região de Bordéus, encontramos vinhos encorpados, frutados, ricos em cor e com acidez reduzida. Acompanhada por aromas elegantes e complexos, os mais estruturados são frequentemente estagiados em madeira. Merlot consegue conciliar o equilibro e a elegância com os seus aromas frutados e complexos. Dentro das notas mais comuns, a ameixa, o chocolate, morango, groselha são sempre um destaque. Quanto mais quente o clima mais frutado e menos tânico o vinho (perfil Novo Mundo) e quanto mais frio o clima mais estrutura e taninos terá (perfil Francês).
A grande característica desta casta, é a sua suavidade no paladar. Sempre com taninos bem domados, o Merlot é considerado um vinho ideal para iniciar uma degustação e um vinho fácil de beber. Em lote é acrescentada para atenuar a dureza de outras castas como o Cabernet Sauvignon e a Baga em Portugal.
Cabernet Sauvignon ou Merlot?
Usualmente confundidas, as castas partilham algumas características e, uma vez que são usadas juntas em lote, criam bastante confusão no meio dos iniciantes. A grande diferença está no facto da Merlot não ser tão intensa e ter taninos mais suaves que a Cabernet. Encontramos estas castas juntas no chamado lote bordalês, a Cabernet traz intensidade, capacidade de envelhecimento e as frutas pretas enquanto que o aveludado Merlot o equilíbrio e o frutos vermelhos.
Quando degustar?

Bastante versátil, o Merlot é ideal para acompanhar carnes como o frango, a vermelha, caça, massas, risottos, pratos vegetarianos e até entradas. Dada a sua suavidade, não é recomendável a harmonização com peixes e pratos muito intensos e apimentados que podem sobrepor a elegância do vinho e peixes também não são boa opção.

F

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Marsala - a pérola da Sicília

Um dos vinhos indispensáveis na culinária italiana é o Marsala. Produzido na região da Sicília, usa o nome da sua cidade de origem. O néctar foi oficialmente inventado pelo inglês John Woodhouse em 1773, apesar dos romanos já fazerem algo semelhante, e hoje tem uma denominação de origem controlada (DOC).
Estamos perante um vinho fortificado que já era bastante famoso entre os romanos nobres, mas só na influencia dos ingleses começou a ser explorado. O vinho era envelhecido em madeira, muito semelhante ao vinho do Porto, e inicialmente resultava de uma mistura entre vinhos novos e velhos. Após o desenvolvimento e a melhoria da produção tornou-se um vinho de alta qualidade.

O que é afinal o Marsala?

Como é comum nos vinhos fortificados, na fermentação sofre uma adição de aguardente vínica e é vendido com no mínimo 18% de álcool. Habitualmente é produzido pelas castas: Grillo, Catarrati, Pignatello, Garganela, Calabrese, Damaschino, Nerello e Inzolia. Bastante variável, podemos encontrar Marsala em diferentes tonalidades: Oro (ouro), Ambra (Âmber) e Rubino (Rubi). A doçura também varia desde o seco (<40g/l), semi seco e doce (>100gr/l). No caso dos vinhos mais doces, muitas vezes sofre uma adição de concentrado de uva. Por fim, este vinho também é classificado conforme o seu envelhecimento:

  • Fine (Fina) – Envelhecimento inferior a um ano.
  • Superiore – Envelhecimento de pelo menos dois anos.
  • Superiore Riserva – Envelhecimento de pelo menos quatro anos.
  • Vergine e/o Soleras – Envelhecimento de pelo menos cinco anos.
  • Vergiene e/o Soleras Stravecchio e/o Risierva Soleras – Envelhecimento de pelo menos dez anos.

 Quando degustar?

O Marsala é geralmente bebido como vinho de aperitivo ou de sobremesa e, muitas vezes, é harmonizado com queijos como o Parmesão e o Roquefort. Tornou-se um elemento muito importante em sobremesas italianas assim como em risottos.

Apreciado durante muito tempo pelos nobres na Europa, o Marsala apresenta sabores intensos a damasco, baunilha, maçã, frutos secos, mel, noz, fumo, e açúcar mascavado. Quanto menos doçura quiser sentir, diminua a temperatura do serviço. A titulo de curiosidade, o Marsala é chamado do “vinho da amizade” para a partilha das alegrias e das tristezas.  

Saúde!


segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Os melhores brancos portugueses no Vivino!

Quantas vezes queremos comprar um vinho e não sabemos qual? Nas lojas e garrafeiras, encontramos tantas opções que não sabemos por onde começar.

Actualmente encontramos aplicações como o Vivino, com mais de 19 milhões de utilizadores e 10 milhões de vinhos com milhares de classificações e opiniões. Apesar de ainda haver resistências, a verdade é que uma ferramenta útil para evitar comprar um mau vinho. 

Hoje fomos analisar os brancos portugueses no mercado com melhor cotação entre os seguidores do Vivino:




Sem nenhuma surpresa, encontramos vinhos reconhecidos como os melhores do nosso país. Como podemos ver a região do Douro, mais uma vez, domina os TOP's nacionais.

Dos melhores cotados, encontramos o duriense Mirabilis da Quinta Nova feito a partir de vinhas muito velhas que representa a grande região do Douro. Este vinho tem um processo de vinificação exigente e estagia em barricas de carvalho francês e húngaro, a baixa temperatura. Bastante versátil, é recomendado para acompanhar queijos, comida asiática, carne branca, porco e vitela. 

A hastear a bandeira do Alentejo o grande Pêra Manca branco da Cartuxa, feito a partir de uma seleção de Arinto e Antão Vaz, sofre um estágio rigoroso de um ano sobre borras finas com batonnage periódica. Um branco que representa bem o potencial dos vinhos alentejanos a par da sua versão tinta. 

Encontramos ainda na lista o Coche branco da Nieport, bem cotado ao longo de várias safras, e o Vinhas da Princesa da Quinta Maria Izabel. Curiosamente, ambos são elaborados a partir de vinhas muito velhas do Douro. Este padrão comum mostra o valor indubitável das vinhas velhas que continuam a provar a sua competência na criação de grandes vinhos. 

Deixamos assim as sugestões dos amantes do vinho. 

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Curiosidades sobre a Austrália!

Considerado um dos sucessos vinícolas do novo mundo dos vinhos, a Austrália tem visto os seus vinhos a conquistar os mercados e os concursos mundiais. Com um crescimento exponencial na década de 80 e 90, o mercado britânico foi o primeiro a render-se aos encantos do vinho australiano sendo seguido pelos Estados Unidos. Após a adoção das castas estrangeiras, a Austrália tem aperfeiçoado a sua produção vinícola, sendo um exemplo de vanguarda no uso de tecnologia moderna.

Vamos analisar algumas curiosidades sobre a Austrália:

  1. Em 2017 ficou em 5º lugar no ranking mundial dos países da WAWWJ (com base nas pontuações dos concursos mundiais).
  2. Existem 60 regiões vinícolas com 160 000 hectares ao todo. A maioria da regiões encontram-se no sul nas zonas mais frias.
  3. É o 4º maior exportador do mundo com 750 milhões de litro por ano para o mercado externo. Apenas 40% da produção fica no país.
  4. Das castas tintas plantadas destacam-se: Syrah (40%), Cabernet Sauvignon (27%), Merlot (10%), Pinot Noir, Grenache e Mourvedre.
  5. Das castas brancas plantadas destacam-se: Chardonnay (43%), Sémillon, Sauvignon Blanc e Riesling.
  6. O vinho mais famoso e com mais sucesso é o Penfolds Grange, lançado há mais de 60 anos, hoje é vendido a preços muito elevados.
  7. Podemos encontrar mais de 800 vinícolas mas as 4 principais companhias produzem cerca de 80% da produção do país: BRM Hardy, Mildara-Blass, Orlando e Sourthcorp Wines.
  8. As primeiras vinhas foram plantadas em 1788 quando ainda era uma colónia britânica. Dois séculos depois torna-se uma potência no mundo vinícola.
  9. Os vinhos australianos são admirados pela consistência dado que existe uma grande uniformidade das safras.
  10. Em 1996, a Australian Wine Foundation criou um projedo denominado “Strategy 2025” onde aponta metas e desejos para 2025. Entre os objetivos esrão um valor de vendas anual de 4,5 bilhões de dólares.

É fã do vinho australiano? Partilhe connosco a sua opinião. 

Quer saber mais sobre a Tasmânia? Clique aqui.


quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

O papel da acidez no vinho!

Quando degustamos um vinho, por vezes encontramos vinhos ou muito ácidos ou chatos sem frescura e leveza. Estamos a falar de vinhos desequilibrados, cuja a acidez não casa na perfeição com os taninos e o álcool (a estrutura do vinho).
A acidez é o elemento responsável pela frescura, alma e a vida do vinho. O tipo de uva, clima e vinificação é que determinam o nível de acidez. Quanto mais madura a uva, menos ácido o vinho tenderá a ser e mais doce será. O ponto de equilíbrio entre os dois é que determinará o sucesso do vinho. No geral, quanto mais frio o clima, maior a propensão de uma maior acidez e uma menor doçura. No casos dos brancos, a casta tem um peso relevante. Os micro-climas e as escolhas do enólogo serão determinantes.
Qual a vantagem de um vinho com boa acidez?
Uma boa acidez torna o vinho fresco, vivo e com carácter. A harmonização é favorecida pois a acidez permite a salivação, abrindo o apetite e preparando a boca para a degustação. Os tintos, são refrescantes e perfeitos para acompanhar pratos gordurosos e ainda cortam a sensação salgada de alguns pratos. Os brancos no verão, refrescam os dias de calor. Quando experimentamos vários tipos de pratos, o vinho deve ter uma boa acidez para limpar o paladar.
E se a acidez for fraca?
Um vinho pouco ácido é chato, sem vida, pobre e desinteressante. Para além disso, a falta de acidez, muitas vezes, torna o vinho doce e incapaz de fazer boas harmonizações. O potencial de envelhecimento é aniquilado, estragando rapidamente o vinho.


Como detetar a acidez?
Os cantos laterais da boca são responsáveis pela percepção da acidez. A quantidade de saliva irá nos mostrar também o nível de acidez. Quanto mais intensa a salivação, maior a acidez do vinho, isto porque esta tem como função limpar o palato. Em Portugal, as castas brancas mais ácidas são: Sercial da Madeira, Arinto, Avesso (Vinho Verde) e Rabigato (Douro). Nas tintas encontramos: Baga (Bairrada), Vinhão (Vinho Verde) e Trincadeira.


Em geral, o consumidor menos exigente prefere vinhos mais doces e menos ácidos, o mais exigente tolera melhor a acidez. Mas como tudo na vida o equilibro é o melhor!

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

TOP 3 dos tintos portugueses até 15€ no Vivino!

Quantas vezes queremos comprar um vinho e não sabemos qual? Nas lojas e garrafeiras, encontramos tantas opções que não sabemos por onde começar.

Actualmente encontramos aplicações como o Vivino, com mais de 19 milhões de utilizadores e 10 milhões de vinhos com milhares de classificações e opiniões. Apesar de ainda haver resistências, a verdade é que uma ferramenta útil para evitar comprar um mau vinho. 

Hoje, fomos analisar o Top 3 dos tintos portugueses (por safra) até 15€ com melhor cotação:




Encontramos neste top, vinhos que não nos surpreendem dada a sua boa fama no mercado!
Duas Quintas Tinto 2016

A realçar-se das safras anteriores, o Duas Quintas 2016 da famosa casa Ramos Pinto dispara nas opiniões com 4,4 de pontuação e é o vinho mais acessível da lista. Será que esta safra irá manter a tendência? 

Em representação do Alentejo, está o Cartuxa que tem mantido a cotação elevada das safras anteriores. A partir das castas Aragonez, Alicante Bouschet, Alfrocheiro e Trincadeira, estagia 1 ano em barricas e é considerado uma das melhores pérolas da região. 

Talvez o menos popular, o Quinta do Romeu Reserva surge na lista para reforçar a qualidade do Douro. Considerado um vinho elegante, feito a partir maioritariamente de Touriga Nacional, sofre um estágio de 1 ano em barrica que lhe concede complexidade. 

O que acha destes vinhos? Ficam assim as sugestões!




segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Enofobia - quando o vinho causa medo!

Se achamos que há coisas impossíveis, estamos completamente errados. Recentemente descobri a existência de algo chamado “Enofobia”, ou seja, o medo persistente e anormal a vinhos. Medo de vinhos?! Sim, leu bem, há pessoas para tudo. Caracterizada por uma ansiedade anormal, os individuos sofrem momentos de nervosimo extremo, náuseas e incapacidade de articular.. Também chamada e oenofobia, muitas vezes é confundidada com dipsofobia, isto é, o medo de beber bebidas alcoólicas.

 Há várias variantes a esta fobia: há quem tenha receio do processo de escolha de um vinho em ambiente social, há quem tenha medo de sofrer uma intoxicação. No entanto, resume-se a fatores irracionais e impulsivos.

As causas, como qualquer fobia, estão associadas muitas vezes a momentos traumáticos sofridos pelos individuos ou a razões intrinsecas à pessoa.

Parece algo de outro mundo, mas a verdade é que existe quem sofra deste mal. Se houvesse medo a maus vinhos, compreendia-se. Para nós enófilos, a única coisa que nos traumatiza é sem dúvida, um mau vinho, um mau serviço ou uma má harmonização. 

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Os melhores rosés portugueses até 10€ no Vivino!

Amado por muitos, desvalorizado por outros, o vinho rosé está cada vez mais na moda! Com as suas cores ricas desde o pêssego até à groselha, os vinhos rosés têm a delicadeza dos brancos mas com aromas vivos do vinho tinto. Caracterizados pela sua leveza e teor alcoólico baixo, os vinhos rosés foram inicialmente vinhos ligeiros, adocicados e gaseificados. Hoje encontramos um perfil de Rosé diferente sendo atualmente vinhos mais complexos, secos e com elevada qualidade tornando-se assim vinhos de mesa e não apenas para aperitivos e esplanada. 

Hoje fomos consultar os melhores Rosés portugueses até 10€ segundo os membros do Vivino:


- Feito a partir de castelão, o Malaca Rosé é o vinho com melhor cotação que tem se destaco no mercado com uma excelente relação qualidade-preço. Com várias notas de fruta e uma elegante frescura, representa o potencial da região do Algarve.

- Da região dos vinhos verdes, encontramos o Conde de Villar como o verde rosé com melhor cotação, construído a partir de Espadeiro e da famosa Touriga Nacional. 

- Em representação do Douro, o Redoma Rosé da Nieport espelha bem a qualidade da região, sendo um blend de várias castas do Douro, mostra-se um vinho vibrante com potencial de envelhecimento e um volume notável. 

Já provou algum? Deixamos as sugestões. 



terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Porto LBV - Os mais premiados em 2017!

Produzido a partir de uma colheita excepcional, o Porto LBV (Late bottle vintage) é um Porto de excelente qualidade pronto a ser consumido. Apesar de não serem Vintages, os LBV’s oferecem uma experiência degustativa muito semelhante a um vintage mas de uma forma mais acessível. Da família do Porto Ruby, os LBV’s apresentam cor intensa e rica, com bom corpo e uma explosão de fruta.

Como são feitos?

De uma colheita excepcional, são envelhecidos entre 4 e 6 anos em barricas de carvalho onde sofrem uma evolução oxidativa lenta. Após o engarrafamento, podem ser consumidos até 15 anos em garrafa. A evolução em garrafa é pequena em relação aos Vintages, o que são ideais para consumos no curto prazo.


Em 2017, o vinho do Porto continuou a brilhar nos concursos internacionais, e hoje fomos ver, na categoria LBV, os que alcançaram melhor classificação. (Fonte: WAWWJ)


O ano 2011, foi um ano notável para a região do Douro, quer para vinhos do Porto quer para vinhos tranquilos. Os LBV's deste ano foram altamente cotados nos grandes concursos, fazendo frente a grandes nomes dos vinhos fortificados.

A Sogrape, continua a ser uma vinícola de referência nos vinhos do Porto. O Ferreira Porto LBV 2011 foi o melhor cotado, ocupando a posição 13 no ranking Portugal.

Está a pensar em comprar um Porto LBV? Ficam as sugestões. 

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Ice Wine - o novo vinho da moda!

Conhecido como Ice Wine, o vinho de gelo é um vinho licoroso produzido a partir de uvas congeladas. Descoberto na Alemanha no século XXVIII, é no Canadá que atualmente dispara a sua produção a partir de 1990. Doce e com uma acidez elevada, apresenta geralmente notas de mel, frutas e nozes. A encantar o mundo, o ice wine cresce exponencialmente no mercado.


Como é produzido?
A partir de uvas congeladas, estas mantém a congelação até serem prensadas. Os açucares não congelam, apenas a água, permitindo uma uva mais concentrada e muito doce. O congelamento acontece antes da fermentação, e a colheita ocorre em Janeiro no Hemisfério Norte. Existe o risco de podridão, exigindo este vinho uma grande força de trabalho para a colheita ser feita em horas. Estamos a falar de uma produção pequena pois as uvas têm que estar totalmente congeladas. Vulgarmente o vinho é vendido em garrafas de 375ml.  Dado que as uvas têm que enfrentar pelo menos 3 dias de  -8ºC de temperatura, poucas regiões vinícolas conseguem produzir este néctar. Temperaturas superiores podem trazer podridão e comprometer a qualidade do vinho.

Quem produz?
Atualmente o Canadá e a Alemanha são os grande produtores seguidos pela Áustria, Croácia, República Checa, França, China, Hungria, Itália, Luxemburgo, Eslováquia, Eslovénia e Suécia.

Qual o preço?
O valor depende da região, mas estamos a falar de um vinho dispendioso. São necessários em torno de 3kg de uva (ou uma videira) para produzir uma garrafa de 375ml, sendo um dos vinhos mais caros do mundo. A garrafa mais cara foi vendida por $30 000.

Aconselha-se que o vinho seja consumido jovem para que a acidez fresca e a doçura sejam apreciadas. Recentemente o envelhecimento deste néctar está sendo explorando, tendo sido lançado um Ice Wine envelhecido. Veremos o que o futuro nos trará.


Sirva o seu vinho de gelo como aperitivo ou vinho de sobremesa.  

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Os melhores brancos portugueses até 10€ no Vivino!

Quantas vezes queremos comprar um vinho e não sabemos qual? Nas lojas e garrafeiras, encontramos tantas opções que não sabemos por onde começar.

Actualmente encontramos aplicações como o Vivino, com mais de 19 milhões de utilizadores e 10 milhões de vinhos com milhares de classificações e opiniões. Apesar de ainda haver resistências, a verdade é que uma ferramenta útil para evitar comprar um mau vinho. 

Hoje, fomos analisar os brancos portugueses (por safra) até 10€ com melhor cotação:




Como podemos analisar, a região dos Vinhos verdes e o Douro destacam-se claramente na opiniões dos amantes do vinho, apresentando brancos de qualidade a preços atractivos

Dentro do ranking, o vinho mais acessível é o Quinta de Linhares Azal Branco 2015 e o mais despendioso o CARM Rabigato 2015.

Outro ponto a destacar nesta panóplia de vinhos é o facto da sua grande maioria serem vinhos monocastas o que mostra a importância deste tipo de vinho no mercado. O Alvarinho, o Sauvignon blanc e o Moscatel galego são as castas que dominam. 

Já provou algum? Deixamos assim a sugestão!

quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Os vinhos portugueses no TOP160 Mundial em 2017!

Todos os anos sem exceção a WAWWJ (World Association of Writers and Journalists of Wines and Spirits) elabora vários rankings por países, vinícolas e vinhos com base em concursos internacionais. Em 2017, Portugal encontra-se no ranking dos melhores países em 6º lugar com 27 vinhos do ano e 28 concursos ganhos.
Fomos então analisar os vinhos portugueses que se encontram no TOP 160 Mundial.




Conforme vimos no top das vinícolas, A Casa Santos Lima é uma surpresa de 2017 destacando-se pelos seus tintos. Já a Sogrape, brilha com os seus Portos envelhecidos.

O branco melhor pontuado é o Quinta de Porrais 2015, um branco de vinhas velhas do Douro, seguido pelo Casa Ermelinda Terras do Pó 2014.

Dentro dos premiados, ainda encontramos um Porto Branco, o Kopke Porto 30 years old e um Moscatel de Setúbal roxo da Bacalhôa. 

O vinho do Porto ocupa 40% dos vinhos portugueses mais pontuados, mostrando a importância deste vinho fortificado na produção vinícola do País. 

Um brinde aos vinhos portugueses!

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

As vinícolas portuguesas no Top 100 mundial 2017!

Todos os anos sem exceção a WAWWJ (World Association of Writers and Journalists of Wines and Spirits) elabora vários rankings por países, vinícolas e vinhos com base em concursos internacionais. Em 2017, Portugal encontra-se no ranking dos melhores países, ocupando o 6º lugar com 27 vinhos do ano e 28 concursos ganhos.
Fomos então analisar as vinícolas portuguesas que se encontram no TOP 100 Mundial.



Em 2017 a Sogrape perdeu o seu lugar de honra para a Casa Santos Lima que surpreendeu este ano com várias provas ganhas e vinhos em destaque no top mundial como o Valcatrina Tinto 2014, Colossal Reserva 2014, o Al-Ria Tinto 2015 entre outros.

Quanto à sogrape, continua a destacar-se com os seus envelhecidos vinhos do Porto. O Offley Porto 30 Year Old Tawny, Sandeman 40 Year Old Tawny Port  e o Sandeman 20 Year Old Tawny Port, Ferreira Porto LBV 2011 foram os mais destacados perante os peritos.
Outro grande destaque nos vinhos do Porto foi a Sogenivus com os seus Porto Kopke e Porto Barros envelhecidos.

As vinícolas Portuguesas estão assim de parabéns com 2 produtoras no Top 5 mundial.

Iremos publicar futuramente a lista dos melhores vinhos! Qual a sua vinícola preferida?

sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Vinho português de 4,5€ nas escolhas de 2017!

Dave McIntyre na sua coluna no Washington Post selecionou os 12 melhores vinhos de 2017 no que diz respeito à relação qualidade-preço. Não podíamos ficar mais felizes por vermos um vinho português com a medalha de bronze. Por 4,5€, o Confidencial Reserva 2013, torna-se uma excelente opção de compra produzida pela Casa Santos Lima.

O caso não é de admirar dado que esta vinícola ocupa a segunda posição mundial do ranking WAWWJ (World Association of Writes and Journalists of Wines and Spirts). É a vinícola portuguesa mais bem cotada seguida pela Sogrape. No mês de Novembro já tínhamos visto esta casa a surgir no top 100 do Wine Spectator com o Colossal Reserva 2015.


E o vinho?

Da região de Lisboa é considerado um vinho elegante com aromas a compota de cereja e ameixa seca, recomendado para acompanhar carnes vermelhas. Com taninos elegantes e textura aveludada, o especialista afirma que o vinho representa o que Portugal tem de melhor. As castas utilizadas são confidenciais, o que torna o vinho mais misterioso. Por sequência ou não, o Confidencial Reserva é um dos vinhos mais vendidos nos Estados Unidos com diversas medalhas alcançadas.

Deixamos o link para a ficha técnica do produtor. 

Na lista completa da Washington Post, encontramos quatro vinhos franceses, dois austríacos, um italiano, um espanhol, um alemão, um português e os restantes americanos.


Para quem já provou, partilhe connosco as suas notas de prova!

quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Como guardar uma garrafa de vinho?

Até o melhor vinho do mundo pode ser arruinado se não for servido e guardado nas condições certas.  Dessa forma, para aproveitarmos o que o vinho tem de melhor seguem as dicas básicas para uma guarda perfeita.

A Luz:

É essencial que o vinho seja guardado sem influência de qualquer raio UV dado que este pode afetar negativamente os aromas do vinho, principalmente os brancos. Opte sempre por locais escuros.

A posição:

Este ponto tem sido amplamente divulgado, como todos sabemos, as garrafas devem ser guardadas deitadas para que a rolha permaneça sempre húmida e dilatada, evitando a entrada de ar.

A temperatura:

Assim como a temperatura do serviço é crucial, a de guarda não é menos importante. A temperatura ideal para guardar um vinho é 12ºC para que este evolua positivamente. No limite a temperatura não deve superar os 24ºC e deve-se evitar locais com grandes amplitudes térmicas. Guardar num frigorífico ou em áreas com muito calor, está completamente fora de questão dado que o vinho poderá oxidar rapidamente. 

Fique longe do mofo!

Aromas indesejados podem contaminar a rolha por isso afaste a sua garrafa de qualquer aroma forte quer a mofo quer de origem alimentar.

Garanta o descanso:

Afaste a sua garrafa de qualquer vibração ou agitação. Evite colocar o seu vinho perto de electrodomésticos ou qualquer aparelho vibratório.

A humidade certa:

Evite guardar garrafas em lugares com excesso de humidade ou demasiado secos para que as rolhas não sequem e propiciem a entrada de ar.


Caso não tenha uma adega, guarde o seu vinho numa despensa ou armário fechado com as condições essenciais. Na hora de comprar, evite adquirir garrafas nas montras ao sol ou com elevada exposição de luz e de calor. Infelizmente, nas grandes superfícies os vinhos são colocados em pé, com elevada luz e perto de fontes de calor. Tenha cuidado!

Caso a sua garrafa esteja aberta, clique aqui para saber o que fazer. 

Boa guarda!


terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Provença - a capital do vinho rosé!

Conhecida como a capital do rosé, a Provença é uma das poucas regiões vinícolas do mundo que se dedica à produção deste tipo de vinho. Sem modestia, a produção do vinho rosado corresponde a 80% da produção total de vinho! Os restantes tipos de vinho têm uma presença muito pequena. Estamos a falar da região do mundo que mais produz rosés e que se destaca mundialmente com os vinhos mais conceituados.

Localizada no sudeste da França, estende-se desde do Rhône até à margem direito do Var, sempre banhada pelo mar mediterrâneo. O clima da região é de influência mediterrânica, com ventos humidos e dos Alpes com ventos frios e secos. Protegida pelas montanhas, encontramos pequenos micro-climas dependendo da região. Em destaque, encontramos a sub-região com maior produção, The Côtes de Provence seguida por Coteaux d’Aix-en-Provence.

Como são os vinhos?
Geralmente leves, jovens, frutados e deliciados acompanham na perfeição saladas, mariscos e peixes. A dieta local mediterrânica à base de tomate, azeite, alho, entre outros, casa na perfeição com os rosés da Provença. Com um acidez vincada, encontramos vinhos frescos com uma tonalidade de salmão clara e translúcida. Sempre marcantes, estes vinhos vão demonstrando várias personalidades conforme o terroir.

Enquanto muitos apostam em grandes tintos, brancos e espumantes, a Provença com orgulho dedica-se ao que tem de melhor: o seu vinho Rosé. Deixamos a sugestão para quem aprecia comida mediterrânica!