O tempo está a arrefecer e começamos a querer comidas de
inverno. Com a aproximação de uma nova estação, começo a ouvir vários
entendidos a falar nos “vinhos de inverno”. Mas afinal o que são
vinhos de inverno?
Os tintos de inverno.
Tradicionalmente o verdadeiro vinho de inverno, os tintos
acompanham bem os pratos quentes e fortes mais habituais da estação como
assados, carnes, massas, sopas entre outros. Sendo uma época fria, muitos aproveitam
para degustar vinhos mais alcoólicos, encorpados acima de tudo calorosos. Há
quem afirme que os vinhos tintos com mais álcool devem ser consumidos no
inverno. Quanto mais encorpado, potente e complexo o vinho, melhor acompanhará
as verdadeiras comidas de inverno usualmente pesadas e com molhos densos.
Os brancos de inverno.
Geralmente associado ao verão, tem sido difícil para o vinho
branco conquistar o mercado no inverno uma vez que este deve ser servido a
temperaturas mais frescas que o vinho tinto. No entanto, há vários pratos de
inverno que podem fazer brilhar o vinho branco como a caldeirada de
peixe. Dada a complexidade dos pratos de inverno, associa-se um vinho branco de
inverno a vinhos mais complexos, estruturados e com intervenção da madeira. O
carácter alcoólico do vinho também é relevante sendo aconselhado a degustação
de vinhos brancos mais alcoólicos para esta estação. Os de origens de regiões
com climas mais quentes geralmente são mais calorosos e mais indicados para esta estação.
Por fim, os rosés normalmente são identificados como vinhos de
primavera ou verão e também não têm lugar no Inverno. No entanto, podemos encontrar no mercado rosés mais complexos que são uma alternativa para acompanhar por exemplo um frango assado. Já os espumantes
sofrem do mesmo mal dos vinhos brancos.
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