terça-feira, 1 de novembro de 2016

A cor do vinho tinto!

Conforme falámos na postagem da cor do vinho branco, a análise de cor é crucial no processo de degustação do vinho. Para tal é necessário inclinar o copo contra um fundo branco para a obtenção da cor genuína do vinho. A partir desse momento, podemos antecipar as características do vinho!
A evolução da cor do vinho tinto é oposta à do vinho branco. Os vinhos mais jovens apresentam tonalidades avermelhadas escuras e por vezes acastanhadas com um toque de violeta ou púrpura. Com o processo de envelhecimento, vão clareando e suavizando a cor, podendo se tornar vinhos alaranjados. A velocidade da perda de cor depende igualmente do tipo de estágio. Vinhos com estágio em madeira perdem mais facilmente a cor. Se analisarmos por exemplo um vinho do porto com 20 anos de estágio, a cor foi tao aclarada que por vezes parece um branco envelhecido!
Os vinhos evoluem assim:

  • Violeta/Púrpura -. Tintos jovens demais para consumo devido ao desequilíbrio ainda presente. Em geral vinhos mais tânicos e ácidos. Nestes casos é aconselhável guardar para que possam evoluir.
  • Vermelho-rubi – Tintos jovens com alguma personalidade mas ainda algum desiquilíbrio presente.
  • Vermelho-granada – Tintos com algum envelhecimento com mais equilíbrio que os anteriores. No ponto para consumo.
  • Vermelho alaranjado – Tintos extremamente envelhecidos com elevado equilíbrio de acidez e de taninos. Cor comum em vinhos fortificados muito envelhecidos como o vinho do porto. Caracterizam-se por serem vinhos muito suaves.

Para além disso, a intensidade e concentração da cor será proporcional à riqueza e ao corpo do vinho. Vinhos mais leves tenderão a ter cores mais claras. A cor irá depender também do tipo de casta e da maturidade das uvas.
Futuramente iremos falar da importância de analisar a borda e o centro do copo.

Sem comentários:

Enviar um comentário