Conforme
falámos na postagem da cor do vinho branco, a análise de cor é crucial no
processo de degustação do vinho. Para tal é necessário inclinar o copo contra
um fundo branco para a obtenção da cor genuína do vinho. A partir desse
momento, podemos antecipar as características do vinho!
A
evolução da cor do vinho tinto é oposta à do vinho branco. Os vinhos mais
jovens apresentam tonalidades avermelhadas escuras e por vezes acastanhadas com
um toque de violeta ou púrpura. Com o processo de envelhecimento, vão clareando
e suavizando a cor, podendo se tornar vinhos alaranjados. A velocidade da perda
de cor depende igualmente do tipo de estágio. Vinhos com estágio em madeira
perdem mais facilmente a cor. Se analisarmos por exemplo um vinho do porto com 20 anos
de estágio, a cor foi tao aclarada que por vezes parece um branco envelhecido!
Os
vinhos evoluem assim:
- Violeta/Púrpura -. Tintos jovens demais para consumo devido ao desequilíbrio ainda presente. Em geral vinhos mais tânicos e ácidos. Nestes casos é aconselhável guardar para que possam evoluir.
- Vermelho-rubi – Tintos jovens com alguma personalidade mas ainda algum desiquilíbrio presente.
- Vermelho-granada – Tintos com algum envelhecimento com mais equilíbrio que os anteriores. No ponto para consumo.
- Vermelho alaranjado – Tintos extremamente envelhecidos com elevado equilíbrio de acidez e de taninos. Cor comum em vinhos fortificados muito envelhecidos como o vinho do porto. Caracterizam-se por serem vinhos muito suaves.
Para
além disso, a intensidade e concentração da cor será proporcional à riqueza e
ao corpo do vinho. Vinhos mais leves tenderão a ter cores mais claras. A cor
irá depender também do tipo de casta e da maturidade das uvas.
Futuramente
iremos falar da importância de analisar a borda e o centro do copo.
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