Uma das primeiras questões que é colocada no
ato de compra de um vinho é a escolha das castas. Se, para alguns apreciadores
a escolha é fácil para outros não. Há medida que vamos experimentando
diferentes castas e blends
(combinação de castas) vamos registando as nossas preferências.
O que são afinal os vinhos monovarietais?
Estamos a falar de vinhos produzidos apenas com
uma casta e que têm crescido bastante no mercado. Muitas vinícolas têm criado excelentes
monocastas com o intuito de valorizar ao máximo as castas da região. Desde o
Alvarinho na região dos Vinhos verdes até ao Syrah no Alentejo, estes vinhos
são por vezes mal vistos pois segundo alguns argumentos, só se consegue atingir
o equilíbrio perfeito com a combinação das castas. Se para um enólogo é
desafiante conseguir um blend excelente, arrisco a dizer que fazer um grande
vinho com uma casta é estimulante.
Vemos no mercado alguns sucessos conhecidos
como os monovarietais da Casa Ermelinda Freitas, Alvarinho Soalheiro e o verdelho
da Herdade do Esporão.
A grande vantagem dos vinhos monocasta é o
facto de facilitar a escolha do consumidor não tão experiente. Ao simpatizar
com um Syrah do Alentejo, será fácil apreciar qualquer vinho com a mesma casta
e região. No caso dos blends a tarefa torna-se mais complicada pois com o
aumento das combinações possíveis e percentagens distintas de cada casta, torna-se
mais difícil na previsão da degustação.
Por fim, considero que estes vinhos também
permitem descobrir a verdadeira identidade e singularidade de cada casta. Para
quem quer aprofundar o conhecimento no mundo vinícola e compreender melhor os blends deverá primeiramente entender
cada casta.
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