No processo de análise sensorial
ao vinho, identificamos vários aromas quer no nariz quer na boca. Quantas vezes
provamos um vinho e vem à mente um aroma particular? O facto de provarmos um
vinho e cheirar/saber a maçã, não significa que foi adicionado o sumo de maçã.
Nada disso! O processo de vinificação natural e o amadurecimento do vinho é que
permite a criação de moléculas aromáticas que coincidem com o aroma a maçã.
No processo simples de vinificação
são gerados em primeiro lugar os aromas primários que são os originários da casta que variam consoante o Terroir. Essas são as fragrâncias base do vinho.
No vinho branco, os aromas primários
resumem-se em aromas a fruta, flores e vegetais.
O aroma a maçã é um aroma frutado comum nos vinhos brancos. Geralmente encontramos este aroma em
vinhos jovens, quer tranquilos quer espumantes, com destaque nas regiões frias.
Podemos encontrar este aroma, por exemplo, na casta Chardonnay nas regiões mais frias da França e em champagnes. Em Portugal, está muitas vezes presente nos vinhos verdes.
Vejamos as castas onde podemos encontrar este aroma:
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Chardonnay
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Malvasia Fina
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Verdelho
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Arinto
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Trajadura
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Azal
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Loureiro
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Riesling
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Sauvignon Blanc
A maçã é um aroma primário do vinho branco fácil de identificar uma vez que toda a gente conhece o seu
cheiro e sabor. Um dos segredos para melhorarmos a nossa análise sensorial é cheirar vários objetos e alimentos de forma a aumentar a nossa memória olfativa. Se gosta de vinhos com aroma a maçã pode sempre procurar vinhos com estas castas e de regiões preferencialmente frias! Boas provas.
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