Conforme falamos na primeira publicação, a análise visual é
fundamental para a perceção das características essenciais do vinho. A par da
viscosidade já explicada, a cor também é um aspecto essencial a ser analisado.
Hoje vamos falar de uma forma simples sobre a cor dos vinhos brancos.
Um dos atributos demonstrados pela cor é a sua evolução. Os
vinhos brancos começam geralmente a sua vida com cor amarelo-palha com reflexos
esverdeados, e vão alourando para amarelo-ouro a âmbar ao longo dos anos. Os
tons esverdeados tendem a desaparecer no primeiro ano.
Geralmente os vinhos brancos vão escurecendo com a idade pelo que quanto mais claros mais jovens, frescos e ácidos serão. Quando apresentam uma tonalidade mais dourada, geralmente são vinhos mais maduros e menos frescos.
Geralmente os vinhos brancos vão escurecendo com a idade pelo que quanto mais claros mais jovens, frescos e ácidos serão. Quando apresentam uma tonalidade mais dourada, geralmente são vinhos mais maduros e menos frescos.
Os vinhos licorosos envelhecidos apresentam um tom mais
escuro demonstrando o seu desenvolvimento.
Há igualmente outros aspectos que influenciam por
exemplo o tipo de casta. Podemos verificar empiricamente que em geral, os vinhos
brancos do Douro feitos partir de Malvasia fina, viosinho e Gouveio apresentam uma cor bastante
clara enquanto os brancos alentejanos feitos a partir de Roupeiro e Rabo de
Ovelha apresentam um tom mais dourado. No entanto o que é interessante é que os
brancos do Douro são geralmente mais suaves e frescos do que os brancos
alentejanos, comprovando assim o que já referimos.
Por fim, a cor irá igualmente transmitir a sua
concentração. Quanto mais intensa a cor mais concentrado será o vinho.
Na análise, classifique o vinho quanto à cor e obterá uma expectativa do vinho. (amarelo pálido, amarelo citrino, amarelo palha, amarelo dourado, dourado, âmbar).
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